IPB Jordão

CUIDANDO DOS FILHOS

Rosana e Pedro me procuraram pedindo atendimento para seu filho de oito anos que apresentava dificuldade de aprendizagem e tinha um comportamento de isolamento de seus colegas de escola.

Rita foi outra mãe aflita que procurou atendimento, desta vez seu filho de nove anos apresentava comportamento de rebeldia e afrontamento aos pais.

Ana era uma jovem mãe cansada e estressada com uma criança de poucos meses de vida.

As preocupações de pais em relação a criação dos filhos tem sido cada vez maior, vivemos em um mundo em que as informações e conseqüentemente as transformações são rápidas e constantes o que tem deixado muitos casais atônitos e sem saber muito o que fazer. Seguir o instinto materno, baseado nas orientações de gerações passadas, nem sempre tem dado certo, dizer que criou o segundo ou demais filhos de forma igual, isso é uma ilusão.

As preocupações dos pais citados são motivadas pela preocupação com o melhor para seus filhos ou a “incomodação” que estes lhes dão. Em todos os casos aqui citados, e em quase todos os atendimentos de forma geral, após analises feitas com as crianças e pais, chegamos a conclusão da importância na boa manutenção do casamento, pois a relação dos conjugues poderá fazer toda a diferença, uma vez que o grande aprendizado dentro do lar acontece pela modelagem na relação entre o casal, desta forma se uma mãe ou um pai querem o melhor para seus filhos é precisam cuidar muito bem do seu casamento. A fórmula secreta para uma união de sucesso não é tão secreta assim, ela esta em desuso e conseqüentemente esquecida por uma geração que não valoriza o casamento como uma dádiva, que nos faz preencher a vida de alguém e ser preenchido por alguém. O clima que orquestra a relação conjugal só precisa ser vivenciado pelo casal na ótica do amor, manifestado através do respeito, comunicação afetiva, entendimento pelo dialogo, cuidado, segurança e respeito as limitações de cada um. Portanto se ambos procuram promover estas ações no dia a dia, proporcionará um exemplo a ser seguido na vida por aqueles que estão próximo, principalmente os filhos.

Símbolo, Arte e Fé

Material produzido pela Capelania da Universidade Presbiteriana Mackenzie

Cruz Celta

A Cruz como símbolo de povos e/ou entidades, apresentada em diferentes formas, remonta aos tempos antes de Cristo. Este design, conhecido como “Cruz Celta” apareceu no 4° século a.D. com os cristãos da Irlanda, no mosteiro de Iona, na Escócia, tornando-se popular e preferencial entre os presbiterianos pós Reforma Protestante. Para gregos e romanos esse símbolo representava vergonha e ignomínia, mas para o cristianismo a cruz representa o nascimento, morte e ressurreição de Jesus Cristo. “o cristão precisa conhecer o uso da cruz como emblema da fé e não como objeto de culto” (Silas de campos). Nela foi crucificado o Filho de Deus, que não conheceu pecado, levando sobre si os sofrimentos, dores e culpas do homem, transformando-a no paradoxal símbolo de misericórdia e perdão, carregando assim o significado da vitória sobre a morte e o sentido de esperança de nova vida eterna.

Trindade

Na unidade da Divindade há três Pessoas de uma mesma substancia, poder e eternidade – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – simbolizadas com a figura geométrica perfeita. A forma de existência da Trindade é a manifestação maior de comunhão em amor. Tal como a Bíblia nos ensina, Deus subsiste em Trindade, numa comunhão de amor perfeito entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Revelação

É da natureza soberana de Deus dar-se a conhecer. Ele é luz e não trevas. A própria natureza criada manifesta a Deus: “Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das sua mãos” (Salmos 19:1). O Deus vivo e verdadeiro é comunicativo. Ele dá a conhecer os Seus planos e propósitos em sua Palavra, as Escrituras Sagradas dos Antigo e Novo Testamentos, ao desvendar ativamente aos homens o seu poder e glória, natureza e caráter.

Deus Triuno

O Deus que adoramos é único. adoramos a um Deus que subsiste na Divina essência de três Pessoas, um único ser. esse mistério da Triunidade de Deus é algo que escapa à nossa compreensão, contudo não é uma contradição lógica e nem produto da imaginação humana. Essa doutrina permeia o ensino das Escrituras.

Redenção

O Deus vivo, verdadeiro, eterno, imortal, enviou o seu Filho Jesus Cristo para prover grande redenção, permanecendo justo e justificador daqueles que tem fé em Jesus. A questão é: como é como Deus poderia justificar os injustos, pecadores os quais infringiram a sua justa lei? se Deus é Justo teria Ele que punir os injustos. Se Ele justifica injustos, não seria justo. Contudo, na cruz, Deus puniu o pecado reivindicando sua justiça e ao mesmo tempo justificando o pecador, perdoando-o sem ser conivente nem cúmplice, pois é Jesus Cristo a nossa redenção. Nele está a justiça dos injustos, a tal ponto que aqueles que estão em cristo são nova criação.

Testemunho

O testemunho do cristão é a mais vigorosa forma de mostrar o cristianismo que se aceita e crê através dos atos cotidianos. Portanto, o cristão é testemunha, não de sí próprio, mas de Cristo, conforme está registrado na sua Palavra. Testemunhamos que Jesus Cristo é o único Filho de Deus, enviado ao mundo para salvar todo aquele que nele crê. No alto da cruz em que Jesus foi pregado, os seus algozes escreveram em grego "IKTOS", iniciais da frase "Jesus Cristo Filho de Deus Salvador". Essa inscrição forma a palavra "peixe", cuja representação tornou-se emblema do testemunho cristão.

Cristo Eterno

O alfabeto grego inicia-se com a letra Alfa - "A" e termina com a letra Ômega - "Ω", aplicadas como o símbolo de Cristo, o princípio e o fim, representando o poder de Deus revelado. Nele, por meio Dele todas as coisa foram criadas. È Ele, portanto, o penhor das promessas e das bençãos de Deus ontem, hoje e eternamente, sendo Ele a imagem perfeita de Deus na encarnação.

Ressurreição

"Se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer dará muitos frutos" (Jesus). A semente que brota no pântano ou no deserto traz esperança ao que quer viver. O ato da ressurreição de Jesus é a mais forte esperança de vida, oferecendo ao que Nele crê a convicção da vida eterna. Sua presença torna-se real e fortalecedora aqui e agora e garante ao crente que, na consumação dos tempos, o "corpo mortal será revestido de imortalidade e o que é corruptível será revestido de incorruptibilidade" (Paulo). Na ressurreição Ele fez brotar a vida.

Espírito Santo

Deus revelado em Jesus Cristo dá o seu Espirito Santo como o penhor, garantia das suas promessas. O Espírito Santo é como a luz, representando pela lâmpada que faz brilhar no cristão, possibilitando-lhe ver e discernir a vontade de Deus, a fim de que o seu povo se torne nação santa e proclamadora do projeto divino de vida. É o revelador de Jesus Cristo ao mundo, sendo assim identificado como a "Luz do Mundo"

Onipresença

O triangulo circunscrito pelo circulo simboliza para os cristão o Deus cuja presença se pode ver e perceber em todo o mundo criado, com distinção, porém, entre criador e criatura. A relação se dá por meio da adoração da criatura ao criador. "Deus não depende da criação, a criação depende de Deus" (Ludgero Bonilha de Moraes).

Onisciência

O círculo pelo triangulo simboliza o soberano e pleno conhecimento de Deus como criador e preservador do mundo criado. Isso significa que Ele em sua providencia tem o governo e o poder de determinação de todas e de cada pequena coisa criada.

Eternidade

O círculo é também figura perfeita por não ter começo e nem fim. As Escrituras revelam o Deus Criador que existe de eternidade a eternidade, auto-existente, não criado.

Quatro Evangelho

Os quatro primeiros livros, denominados Mateus, Marcos, Lucas e João, escritos no primeiro século a.D., em grego, e que narram a vida de Jesus, seus atos e propósitos, são simbolizados pelas quatro pequena cruzes localizadas nos ângulos da cruz maior, segundo a forma grega. Registram as boas novas da salvação oferecida em Jesus Cristo. Traduzem o sentido de que o plano de salvação e redenção em Cristo está diretamente vinculado à cruz. A mensagem do cristianismo proclama o Cristo que foi crucificado.

Fé e esperança

A âncora como símbolo traz sempre à memoria do cristão as duas virtudes, que produzem confiança e segurança naquele que é a rocha e o referencial de toda a vida do salvo. Nele podemos confiar. Quem a Ele confia a sua vida pela fé sentir-se-á seguro até o fim.

Natividade

Deus manifestou o seu amor perfeito. "este amor perfeito de Deus foi manifestado aos homens, em carne, na pessoa de seu Filho Jesus Cristo, que nasceu da virgem Maria, concebido de forma sobrenatural pelo Espírito Santo, fazendo-se um de nós para levar sobre Si, na cruz do calvário, os nossos pecados, nossa culpa e pagar dívida diante de Deus, o seu Pai" (Ludgero Bonilha de Moraes). Isaías preanuncia a chegada do Filho de Deus como uma tocha que invadiria o mundo ao dizer. "...saia a sua justiça como um esplendor, saia a sua salvação como uma tocha acesa" (Isaías 61:1)

Imortalidade

Esse símbolo trás à memória do cristão a imortalidade de Deus, aquele que é a fonte originária de sua própria existência e é soberano. Eternamente Ele é, e por isso não está sujeito à morte.

"M" e sarça ardente

A história do Mackenzie está representada pelo monograma "M" vermelho, inserido em um circulo vermelho, explicitando a personalidade visual da marca Mackenzie e a sarça ardente, a qual "ardia e não se consumia" (Êxodo 3:2), representa a presença de Deus entre o seu povo, tomada como símbolo e identidade visual da Igreja Presbiteriana do Brasil.